O Tesouro IPCA+ é uma boa alternativa para proteger o seu dinheiro dos efeitos da inflação. Isso porque ele é um investimento atrelado ao IPCA, o índice oficial da inflação brasileira. Dessa forma, ele garante que o rendimento do investimento acompanhe a evolução da inflação.
Para saber como funciona esse investimento, continue a leitura a seguir!
Como funciona o Tesouro IPCA+
O Tesouro IPCA+ é um título emitido pelo governo federal que tem uma parte dos rendimentos atrelada ao índice de inflação e a outra parte, a uma taxa fixa.
Por exemplo, na data de hoje (estamos fazendo esse conteúdo em 17 de janeiro de 2022), o Tesouro IPCA+ com vencimento em 2026 está pagando IPCA + 5,32% ao ano. Isso significa que, quem adquirir hoje esse título, receberá por ele a variação do IPCA mais 5,32% ao ano durante o prazo do investimento.
Um dos pontos importantes sobre o Tesouro IPCA+ diz respeito ao prazo do investimento. O resgate até pode ser feito antes do prazo, mas, se isso acontecer, não há garantia de que o investidor receba a remuneração que contratou quando adquiriu o título.
Portanto, se você não tem certeza de que poderá deixar o dinheiro investido por um prazo mais longo, é preciso procurar por outras aplicações. Se esse é o seu caso, dê uma olhada no link abaixo.
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Tipos de Tesouro IPCA+
Esse investimento pode pagar rendimentos semestrais ou somente no final do prazo da aplicação.
Se você já acumulou patrimônio e está em busca de uma entrada extra de caixa, os rendimentos semestrais são uma boa alternativa. Dessa forma, com os juros semestrais, você consegue fortalecer as finanças mensais ou complementar a aposentadoria, por exemplo.
No entanto, se você ainda está acumulando capital, o melhor é optar pelo recebimento dos juros no vencimento da aplicação. Caso você receba rendimentos semestrais, os juros irão incidir sempre sobre um valor menor do que seria se os rendimentos não tivessem sido distribuídos. Ou seja, você não terá o benefício do efeito “bola-de-neve” dos juros compostos.
Além disso, é preciso considerar a tributação da aplicação. Isso porque o Tesouro IPCA+ também segue a tabela regressiva do Imposto de Renda, que funciona da seguinte forma:
| Prazo do título | Alíquota IR |
| Até 180 dias | 22,5% |
| De 181 a 360 dias | 20,5% |
| De 361 a 720 dias | 17,5% |
| Acima de 720 dias | 15% |
Observe que, no caso dos juros semestrais, a alíquota será de 22,5% (a maior da tabela) no primeiro recebimento. Por outro lado, quando se resgata todo o valor no vencimento, os rendimentos serão tributados pela alíquota mínima de 15%.
Quanto custa para investir no Tesouro Direto?
A maioria das instituições financeiras já não cobra taxa de administração pelos investimentos no Tesouro Direto.
Além do Imposto de Renda, a bolsa cobra uma taxa de 0,20% ao ano para manter os títulos em custódia. Metade da taxa é paga em janeiro, e a outra metade, em julho.
A taxa de custódia incide sobre o montante total da aplicação (principal + juros). Alguns dias antes de realizar a cobrança, o Tesouro Nacional comunica o cliente por e-mail sobre a cobrança automática da taxa.
É seguro investir no Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é considerado o investimento mais seguro do mercado. Como vimos, quem emite os títulos do tesouro é o próprio governo federal, portanto ele é o próprio garantidor.
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