Setembro Amarelo

Neste Setembro Amarelo, gostaríamos de relembrar um triste fato que aconteceu há vinte anos, e que ainda hoje é lembrado em todo o mundo.

Em 11 de setembro de 2001, há exatos 20 anos do dia que marcou a história do século 21, em solo Americano, dois aviões da Boeing se chocaram contra as Torres Gêmeas, deixando 2996 mortos e mais de 1600 desaparecidos.

O ato teve consequências como o desequilíbrio das bolsas de valores no mundo, o que ocorreu nos dias que se seguiram, e provocou aumento no número de suicídios entre o grupo de pessoas que perderam muito dinheiro. 

Setembro Amarelo: causas de suicídio

Nesse caso, fatores socioeconômicos foram a principal causa de suicídio, deixando claro tratar-se de um fenômeno multifatorial que não pode ser explicado apenas pela origem biológica. Fenômenos diferentes, que incluem o ciclo de vida, raça, etnia, gênero, identidade e comportamento, histórico de tentativas, diagnósticos psiquiátricos, a relação das pessoas com o trabalho e com as finanças estão envolvidos na origem do suicídio.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os suicídios têm aumentado em todo o mundo, especialmente na população negra, 12 por cento entre 2012 e 2016 . As mulheres sofrem 2 vezes mais tentativas de suicídio do que homens, enquanto os homens sofrem 3 vezes mais óbitos por suicídio. O mês de Setembro, exige ações  em prol da prevenção do suicídio.

Dificuldades socioeconômicas aumentam o risco para transtornos mentais como a depressão e para o comportamento suicida.   O desemprego e a precarização das relações de trabalho, por exemplo, predispõem ao suicídio,  20-30% de aumento.

Dada a natureza socioeconômica do suicídio, as empresas podem e devem ser agentes de prevenção do suicídio, desenvolvendo políticas de prevenção e de redução de casos. Ações como programas psicoeducativos, criação de serviços de saúde do trabalhador podem reduzir potencialmente os casos de suicídio. 

Conheça os importantes aspectos de prevenção ao suicídio:
  1. Dificultar o acesso a métodos que são perigosos para a segurança;
  2. Mídia: abordar a temática com cautela, promovendo a conscientização e não o alarde;
  3. Planejamento e adoção de políticas de redução de uso de álcool e drogas nas empresas;
  4. Identificação e cuidado de pessoas com estresse emocional agudo que devem ser acompanhados por serviço de saúde;
  5. Treinamento de profissionais de Saúde não especializados para identificação e manejo do comportamento suicida;
  6. Acompanhamento de indivíduos com história de tentativas nos serviços especializados.
  7. Intervenções e programas de capacitação na empresa para promoção de habilidades socioemocionais;
  8. Enfrentamento dos estigmas, discutindo-os;
  9. Oferecer apoio monetário e criar serviços de recolocação e mudança de carreira em casos de desemprego de longo prazo.
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