Espere o melhor, prepare-se para o pior: dicas úteis sobre finanças

Tendo em vista que imprevistos financeiros ocorrem todos os dias, preparamos algumas dicas úteis sobre finanças que podem lhe ajudar.

Se há algo que podemos saber é que eventos inesperados sempre poderão ocorrer, e não conseguimos antecipar todos os impactos financeiros que eles irão provocar. Por isso, o ditado que diz “espere o melhor, prepare-se para o pior” é sempre atual e nos lembra da importância de planejar com antecedência.

Certos imprevistos podem colocar o nosso patrimônio em perigo. A melhor forma de reduzir o impacto financeiro que causam, é fazendo o planejamento financeiro e criando uma reserva de emergência.

Um bom planejamento financeiro exige controle minucioso dos gastos e das receitas. Além disso, deve considerar períodos de curto, médio e longo prazo.

Dicas úteis sobre finanças para lidar com imprevistos

Conhecer e antecipar possíveis  imprevistos financeiros pode ajudar a reduzir o impacto financeiro que provocam. A seguir, conheça algumas dicas úteis sobre finanças para mediar os eventos inesperados e impedir que possam interferir de forma drástica em seu orçamento.

Como lidar com uma despesa extraordinária?

O senso comum nos diz que é impossível eliminar todos os imprevistos financeiros de nossas vidas. Ou seja, não podemos controlar se os mercados estarão aquecidos ou inibidos, ou se haverá crise econômica no próximo ano. Além disso, também não sabemos quando os juros irão subir e quando a bolsa vai cair. 

Na vida cotidiana, eventos inesperados também afetam nossas finanças. Nesse sentido, um divórcio, uma doença grave, ou mesmo uma despesa extraordinária podem criar um déficit que atrapalha nosso equilíbrio financeiro. 

As mulheres são mais afetadas nestas situações, pois se preparam pouco para estes momentos de desequilíbrio. Infelizmente, não há uma cultura entre elas de se precaver financeiramente.

De acordo com a planejadora financeira Eliane Tanabe, qualquer coisa que coloque em risco a renda e a taxa de poupança da mulher pode ser uma ameaça ao seu bem-estar financeiro. Por isso, a especialista indica que se faça consulta a um conselheiro financeiro. Dessa forma, pode-se obter recomendações sobre as melhores formas de preservar as finanças dos riscos mais comuns que nos atingem. 

O que fazer se você tiver uma necessidade inesperada de dinheiro?

Ninguém quer estar em um momento de instabilidade de mercado. No entanto, esses momentos acontecem e, muitas vezes, exigem liquidar seus investimentos. Também não queremos acumular dívidas no cartão de crédito para pagar contas inesperadas. Porém, algumas vezes, temos que enfrentar necessidades súbitas de dinheiro. 

Se não podemos prever o futuro, precisamos pensar em como guardar dinheiro para emergências financeiras. Uma estratégia de gerenciamento de caixa pode ajudar a preservar suas finanças contra perda de emprego ou despesas inesperadas com saúde, por exemplo.

Quais as formas de se preparar? Um fundo de emergência é necessário para criar uma boa estratégia de gestão financeira. Reveja as despesas recentes de vários meses para determinar a quantidade certa de dinheiro que você gasta mês a mês. O ideal é fazer uma reserva de dinheiro suficiente para pagar as suas despesas por 12 meses, caso seja necessário.

Para te ajudar nessa etapa, a sua conta LadyBank não só oferece uma integração “Open Banking” com as suas contas em outros bancos, mas também disponibiliza um robô (uma ferramenta de inteligência artificial) para você fazer o seu orçamento. 

Se desejar, pode contactar um especialista em crédito bancário para identificar potenciais fontes de recursos que você pode usar na hora do aperto. Para despesas inesperadas, como a reforma de uma casa, com um valor acima do orçamento, a melhor alternativa é pegar um empréstimo.

Vale aqui a regra: quanto melhor a garantia oferecida na hora de pegar o empréstimo, menor será o custo (ou taxas de juros) que você pagará pelo empréstimo.

 Se você tiver uma casa, um carro ou até um celular como garantia, já existem empresas no mercado que podem conceder crédito com taxas razoáveis. Por isso, tente evitar ao máximo as alternativas de “Cheque Especial” e “Cartão de Crédito” que cobram juros maiores.

Como enfrentar grandes despesas médicas?

Vanise Zimmer, presidente da LadyBank e especialista em Gênero e Finanças, relata que a estimativa é de que sete entre cada 10 pessoas com mais de 65 anos terão algum evento de saúde para o qual é necessário cuidado de longo prazo. E o custo desses cuidados pode colocar em risco a economia familiar”

De acordo com o relatório “Conta-Satélite de Saúde: Brasil 2010-2017”, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as famílias brasileiras gastam mais com a saúde ( 3,9%), do que as famílias Europeias ( 2,3%), nos países membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O repasse do  PIB Brasileiro para a saúde (5,4%) , é menor do que nos países Europeus (6,5%).

Nos EUA, a  família em idade produtiva típica gasta 11% de sua renda com saúde, de acordo com a Kaiser Family Foundation. Após a aposentadoria, os custos podem ser ainda maiores.

Para as mulheres, ainda existe o agravante que elas se dedicam mais aos cuidados dos parentes, apesar de a renda média delas ser em geral menor que a renda dos seus pares masculinos. 

“Esta situação já é conhecida e discutida na mídia por muito tempo, mas ainda prevalece”, ressalta Vanise, e propõe que “as mulheres não ignorem esse fato e comecem a usar todas as ferramentas financeiras disponíveis para guardar recursos e acumular capital”.

O importante é que há maneiras de se preparar: Verifique se o seu empregador oferece um plano de previdência subvencionado que permite que você aumente sua aposentadoria com fundos antes dos impostos.

Eliane Tanabe lembra que “o valor pago pelo INSS na aposentadoria tem um teto e você precisa verificar qual a sua situação real. Isso depende do tempo e dos montante de contribuição.”

Além disso, é possível investir por conta própria em fundos de previdência que oferecem vantagens fiscais de longo prazo. 

Poupança específica para a saúde

Vanise Zimmer defende a criação de poupança sem cobrança de impostos para custos de saúde. Esse tipo de reserva já existe nos EUA, com a poupança  HSA (Health Savings Account) que permite que valores depositados nela e não utilizados possam ser acumulados indefinidamente, e os ganhos possam crescer sem impostos.

“Acredito ser uma solução bem interessante para as mulheres que seriam as maiores beneficiadas nesse caso.  Esta é uma forma eficiente de reduzir os Gaps de gênero em finanças”, conclui Vanise.

No caso de cuidados de saúde na terceira idade, observa-se que no Brasil há poucos incentivos fiscais para investimentos nessa área, especialmente a reserva para aposentadoria. Existe, principalmente, a alternativa de descontar despesas no Imposto de Renda ou usar o SUS. A primeira alternativa somente fica interessante se tiver uma renda relevante para aproveitar dos descontos. Se a renda for baixa, o que é mais comum durante a aposentadoria, sobra somente o SUS.

Como uma possível terceira alternativa, pode-se pensar num plano de saúde, potencialmente combinado com um Seguro de Saúde. Porém, mais uma vez, não há incentivo fiscal para investir, hoje, num produto de Seguro que possa ser benéfico no futuro.

Eliane Tanabe observa que “o seguro de cuidados de longo prazo pode potencialmente preservar não apenas sua riqueza, mas também a de seus filhos, que muitas vezes arcam com os custos de cuidar de pais idosos. Por isso, vale a pena conversar com um dos nossos Planejadores Financeiros Pessoais parceiros para discutir detalhes desse assunto”.

E se houver deficiência, divórcio ou morte na família?

Ninguém quer pensar em uma mudança dramática na renda da sua casa resultante de um evento significativo na vida, como deficiência, divórcio ou morte prematura na família. Mas, devido aos altos riscos financeiros que estes eventos envolvem, o planejamento pode ser crucial para o bem-estar futuro de seus entes queridos.

Como podem ser consideradas essas situações nas nossas vidas? Quando se trata de invalidez, o seguro pode ser uma consideração crucial. O que fazer nestes casos? 

  1. Descubra se o seu empregador oferece seguro de renda por invalidez. 
  2. Em seguida, avalie se este benefício oferece proteção de renda suficiente para sua família, caso você fique temporariamente impedido de trabalhar por causa de um acidente ou problema de saúde. Se não estiver disponível, você pode querer considerar a compra de sua própria apólice para substituir sua renda, ou pelo menos uma parte dela.

Você pode usar uma regra simples: definir para quantos anos você quer uma renda garantida em caso de invalidez. Pode ser um número fixo ou um evento único como “conclusão da faculdade das crianças”. Some o valor das suas despesas mensais para esse período e informe esse valor para seu corretor de seguros.

No caso de separação conjugal, esteja ciente de que as leis definem a divisão de bens e que manter um inventário atualizado de seus bens e dívidas familiares pode ajudar a dividi-los de forma equitativa. 

Antes de se casar novamente, você deve considerar que os filhos de um casamento anterior não sejam esquecidos como os eventuais beneficiários de seu patrimônio, ao mesmo tempo que fornece apoio vitalício a um cônjuge sobrevivente. Um Planejador Financeiro, mais uma vez, pode te apoiar com a definição dos detalhes.

Finalmente, o benefício por morte de uma apólice de seguro de vida pode ajudar a manter sua família solvente, caso você ou seu cônjuge morram prematuramente.

E se houver uma crise? Um mercado em baixa?

Vamos ser honestos: quem vive no Brasil conhece bem o que são crises. Difícil é passar um ano sem crise, não é mesmo?

“Ninguém pode prever o momento de fortes retrações do mercado, mas a diversificação pode permitir que seus ativos cresçam potencialmente em um ritmo mais consistente e ajudar a minimizar as perdas e preservar a riqueza. Além da diversificação é preciso estar atento ao mercado, para reagir com agilidade se for necessário”, observa Eliane.

Por outro lado, não se deve mudar todas as suas aplicações só porque houve uma pequena correção na bolsa.” Nos momentos de flutuações do mercado, o psicológico interfere nas decisões que deixam de ser objetivas. Sentimentos como medo, euforia, mas também ganância são comuns e podem impactar de forma negativa seus resultados”, alerta a planejadora financeira.

“Pensamos em um motor de investimento que não só cria os investimentos conforme os objetivos individuais, mas que está ligado continuamente ao mercado e faz o rebalanceamento de sua carteira quando for necessário. Isso é muito importante para as mulheres”, conclui Vanise.

É difícil ver suas economias encolherem em qualquer idade. Mas os mercados em baixa podem ser os mais arriscados para os investidores que precisam começar a retirar suas economias em breve, talvez para pagar as mensalidades da faculdade ou para financiar a aposentadoria.

Também é uma boa ideia revisar seus investimentos regularmente, observando quanto tempo você tem para economizar para seus objetivos, diz Giorgi. Por exemplo, um portfólio de poupança da faculdade pode ser investido para crescimento máximo quando a faculdade for daqui a 18 anos, mas pode ser melhor transferir todo o dinheiro para a poupança, caso a faculdade inicie em breve, para reduzir o risco de uma queda no mercado.

O robô de investimentos da LadyBank continuamente recomenda uma estratégia apropriada para sua idade, objetivos, necessidades de liquidez e capacidade de lidar com riscos.

Abra sua conta e peça o aconselhamento de um Concierge de Investimentos das parceiras LadyBank. Aprenda a lidar com qualquer número de riscos que podem ameaçar sua segurança financeira.

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