É realidade atualmente em muitos países, assim como no Brasil, a ideia de “envelhecimento ativo”. Isso significa que os idosos, mesmo após a aposentadoria, continuam contribuindo com o trabalho. Essas contribuições em idades avançadas são valiosas para o mercado, devido à experiência que essas pessoas carregam.
Apesar de envolver a participação e o bem-estar ao longo da vida, o envelhecimento ativo é tratado apenas com foco no emprego propriamente dito. Além disso, é preciso também levar em consideração a necessidade e lazer e descanso.
Muitas das mulheres que apresentam uma trajetória contínua de trabalho ao longo da vida, conseguem gerir o desenvolvimento da sua carreira de forma eficaz. Isso faz com que consigam praticar atividades após aposentadoria, como voluntárias, tarefas domésticas ou até mesmo trabalho remunerado.
Para elas, são atividades que trazem realização pessoal e é uma maneira de se manterem ativas física e mentalmente, trabalhando suas habilidades. Então, o envelhecimento ativo pode ser, para muitas pessoas, sinônimo de promover sentimentos como dignidade, autoestima, recompensas pessoais, sociabilidade e amizade, fatores que nem sempre permanecem após a aposentadoria, quando o cotidiano da pessoa muda grandemente. Isso é poder escolher o que deseja ser!
A arte de envelhecer de forma ativa
No entanto, a arte é saber envelhecer de forma ativa e com qualidade, aposentar- se com uma carreira que garanta liberdade para decidir o que e como fazer. Mas nem sempre isso é possível enquanto trabalhadora remunerada antes da aposentadoria, devido às demandas, obrigações e imprevisibilidade.
Para isso, é importante, desde cedo na vida, planejar o futuro e investir, de forma que após aposentar, possa ter maior autonomia financeira para decidir como levar a vida na terceira idade com qualidade.
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